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Em São Leopoldo, Sarau do Rio celebra a arte, a vida e a força da coletividade

Há encontros que curam. E há eventos que transformam espaços feridos em territórios de afeto. Foi assim no último domingo, 4 de maio, às margens do Rio dos Sinos, onde mais de 6 mil pessoas se reuniram para celebrar arte, memória e esperança no Sarau do Rio — que voltou ainda mais potente, um ano após as enchentes que deixaram marcas profundas em São Leopoldo.

Com música, poesia, teatro, oficinas criativas e intervenções emocionantes, o evento transformou a Rua da Praia num grande palco a céu aberto, com programação para todas as idades. No palco principal, nomes como Chimarruts, Shana Müller e Ju Koteck dividiram a cena com bandas locais, DJ tocando vinil e um tributo especial a Bebeto Alves. Fora dele, o público se encantou com a Fada das Bolhas, o espetáculo infantil “A Mala Mágica” e a emocionante exposição de Feu Cardoso, que usou lama do rio e móveis destruídos para criar retratos de quem viveu a enchente — uma arte que ressignifica a dor com delicadeza e verdade.

Também teve espaço para o fazer com as mãos. Oficinas de arte, feira criativa, espaço pet friendly e food trucks ajudaram a compor esse dia de celebração à vida em comunidade. Para Klau Brentano, presidente da ALEC, o evento simboliza “os abraços e os braços abertos de uma cidade que resiste, renasce e transforma sua dor em beleza”.

No Sarau do Rio, cultura e bem-estar caminharam lado a lado, mostrando que, mesmo depois da lama, sempre há espaço para florescer.

Informações: @saraudorio

Fonte: C2 Comunica Foto Giovani Paim

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